SEJAM BEM-VINDOS!!!

Oi, como vão vocês? Sejam bem-vindos!!! É um prazer compartilhar este blog que, tenho certeza, contribuirá de maneira significativa para seu enriquecimento pessoal. Espero que goste do conteúdo desse blog, do qual começará a fazer parte ao deixar seus comentários e seguir-me para que possamos trocar informações de nosso interesse.

Além de super dicas que postarei pra vocês, aqui estarão ferramentas básicas para a organização e o planejamento de sua vida diária. Que tal dedicar alguns minutos do seu dia para se informar e ficar atualizado? Visite-me todos os dias e deixe que eu conduza as informações mais importantes até você.

Rosilene Zuquetto


domingo, 10 de abril de 2011

LEMBRE-SE:

LEMBRE-SE:

- Amamente o bebê logo após o nascimento, ainda na sala de parto.
- O leite pode demorar um pouco a chegar.
- O primeiro leite, “colostro”, é amarelo ou transparente, muito rico em substâncias nutritivas.
- Ao amamentar fique sempre tranqüila.
- Amamentar diminui o sangramento. O útero e o seios voltam ao normal mais rapidamente.
- Tome bastante líquido. Isso ajuda aumentar a quantidade de leite.
- Jamais tome remédio por conta própria, somente com recomendação médica.
- Não fume, não beba e não use drogas durante a amamentação.
- Continue a amamentação, se possível, até dois anos de idade.
- Após seis meses, além do leite materno, o bebê deve começar a se alimentar com comida de sal e frutas. Ele precisa de uma alimentação variada e equilibrada.
- Evite mamadeiras, chupetas ou bicos. Eles prejudicam a amamentação.

SE AS MAMAS ESTIVEREM DURAS OU EMPEDRADAS


- Se a mama estiver cheia e pesada, faça massagens circulares com as pontas dos dedos e pressione as mamas, do mamilo para a base.
- Coloque os dedos onde termina a aréola e aperte com cuidado até sair o leite.
- Amamente com mais frequência.
- em caso de dúvida, procure a unidade de saúde ou banco de leite humano mais próximo de sua casa.

COMO PREVINIR E TRATAR RACHADURAS NAS MAMAS


- A partir do sexto mês de gravidez, faça massagens nos seios, sob orientação do profissional de saúde.
- Tome banho de sol nos seios, durante quinze minutos pela manhã, até às 10 horas.
- Não use sabonete, pomadas e cremes nos mamilos.
- Passe o leite materno no bico do peito após cada mamada. Isso protege a pele, evitando infecções.

COMO AMAMENTAR


- Lave bem as mãos antes de amamentar.
- Escolha uma posição confortável.
- Não existe hora para amamentar.
- O bebê vai querer mamar sempre que tiver fome.
- Coloque todo o bico do peito e grande parte da aréola mamária (parte escura do peito) na boca do bebê.
- Ofereça as duas mamas.

sábado, 9 de abril de 2011

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

Analisando alguns documentos ambientais relacionados com a educação, dentro de suas propostas e o que representam, é relevante mostrar através deste blog a importância e necessidade do tema meio ambiente ser incluído no projeto pedagógico da escola como uma ferramenta permanente, indo além dos temas transversais, e sim, permeando de maneira interdisciplinar e transversal as disciplinas contempladas no currículo, aproveitando o conteúdo específico de cada área, de modo que se consiga uma perspectiva de contribuição para uma melhor assimilação da relação entre a Educação e a posição do homem dentro das interações ambientais, visando uma compreensão mais globalizada das questões ambientais.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000, p. 19) uma das questões que levaram a inserir o meio ambiente como tema transversal foi à contribuição, que, em termos de educação, essa perspectiva pode contribuir para “evidenciar a necessidade de um trabalho vinculado aos princípios da dignidade do ser humano, da participação, da co-responsabilidade e da equidade”.
A Educação Ambiental é aceita, cada vez mais, como sinônimo de educação para o desenvolvimento sustentável ou de educação para a sustentabilidade e, por esse motivo, é imprescindível a inserção de um projeto de Educação Ambiental no currículo escolar de maneira interdisciplinar em todas as práticas cotidianas da escola buscando a formação de uma sociedade consciente em face de um desenvolvimento sustentável.
A necessidade de uma educação que tenha como finalidade a formação de cidadãos ambientalmente cultos, intervenientes e preocupados com a defesa e melhoria da qualidade do ambiente natural e humano, reúne um largo consenso, tanto em nível internacional, como em nosso país, devendo constituir uma preocupação de caráter geral e permanente na implementação do processo de educação, pressupondo uma clara definição de intenções educativas e uma ambientalização dos conteúdos, estratégias e atividades de ensino-aprendizagem.
Como pode ser observado, a escola, dentre outras funções, tem o dever, como tarefa indispensável de formar indivíduos conscientes de seu grande compromisso com a natureza, sabendo progredir sem desrespeitar o equilíbrio ecológico que devemos manter. Não haverá conscientização se a escola não der o primeiro passo. Afinal, se a escola se mostrar realmente “ecológica”, seus alunos também serão, e, por conseguinte toda a população. A EA precisa de representantes que criticam a realidade vivenciada, que sejam agentes de formação da cidadania.
A natureza está presente em nossa vida a todo momento, por isso devemos cuidar do meio ambiente em que vivemos.
Tendo em vista que a escola é uma das principais responsáveis pela transformação da sociedade, é através dela que podemos iniciar o processo de transformação do cidadão do amanhã. Nas instituições de ensino, podem-se abordar atitudes que precisam ser tomadas para formar seres conscientes da necessidade da natureza como fonte de vida, bem como de sua preservação. Mas não podemos nos restringir somente às escolas, as sugestões aqui existentes também podem ser inseridas e executadas na comunidade. É importante para todos aprenderem sobre educação ambiental, seja criança, jovem, adulto ou idoso. Não é tarde, ainda dá tempo de fazermos algo para salvar o mundo e livrá-lo desse deserto em que ele vem se transformando a cada dia que se passa mesmo se começarmos agora.
Precisamos amenizar nosso impacto sobre o meio ambiente: desmatamento, destruição, poluição, queimadas etc. e tornar a convivência social cada vez mais civilizada. A luta pela sustentabilidade será vencida em diversas frentes, mas em todas elas será preciso a mudança de hábitos pessoais. A Revolução Industrial ainda nos gera riquezas nunca antes vista, mas traz também resultados nada agradáveis.
O homem que deseja dominar o mundo faz nascer o deserto. Ele renuncia sua dignidade frente à natureza e transmite-lhe desumanidade. Ele procura construir uma natureza morta, sonha poder construir um mundo de arranha-céus, fábricas de desejos materiais para respirar seu ar de fumaça, sem se importar com seus semelhantes, com tanta fraqueza mental ele ainda acha que triunfa. Ele não percebe que esta matando a si mesmo porque o verde é que lhe dá a vida.
Além de uma formação inicial consistente, é preciso considerar um investimento educativo contínuo e sistemático para que o professor se desenvolva como profissional de educação.
No Fórum das ONGs, realizado paralelamente à Conferência Rio 92 (o qual produziu a Agenda 21), referendando e ampliando o conceito anterior, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, “reconhece o papel central da educação na formação de valores e na ação social e para criar sociedades sustentáveis e equitativas (socialmente justas e ecologicamente equilibradas)”, e considera a Educação Ambiental “um processo de aprendizagem permanente baseado no respeito a todas as formas de vida, o que requer responsabilidade individual e coletiva em níveis: local, nacional e planetário”.

FAÇA SUA PARTE

Brigar por água como se fosse por diamantes, usar máscaras para conseguir respirar devido à poluição no ar, ou só conhecer o verde das matas através de fotos. Até parece roteiro de filme, mas infelizmente essa é a realidade que nos aguarda se não fizermos algo para mudar esse cenário.
Aqui vão algumas sugestões para quem quer se tornar um defensor da natureza:
·         Separe seu lixo seco. O papel reciclado impede o desmatamento de florestas. Uma tonelada evita o corte de mais de 30 árvores. Ela reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água.
·         Uma tonelada de alumínio economiza 95% de energia, ale de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água.
·         O vidro é 100% reciclável. Um quilo de vidro reciclado produz um quilo de vido novo.
·         Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente. Com o reaproveitamento desse material, economiza-se até 90% de energia.
·         Concerte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia. Com uma abertura de um mililitro, o fio escorrendo causa a perda de 2.068 litros em 24 horas.
·         Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água.
·         Colete água da chuva para regar suas plantas. Assim não gasta água encanada. Mas lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
·         Evite banhos demorados. Reduzindo um minuto você pode economizar de três a seis litros de água.
·         Para lavar verduras use também uma bacia para deixá-las de molho (pode ser inclusive com algumas gotas de vinagre), passando-as depois por um pouco de água corrente para terminar de limpá-las.
·         Durante o inverno, regue o jardim em dias alternados e prefira o período da manhã. Molhe a base das plantas, não as folhas. Mobilize seus amigos e vizinhos. Estimule a economia de água e cobre vistorias do condomínio.
·         Plante uma árvore. Ela proporciona sombra e bem-estar. Além disso, você contribuirá para evitar o aquecimento global. Em média, uma árvore absorve 200 kg de carbono durante seu crescimento, evitando que haja mais CO2, o principal gás de efeito estufa, na atmosfera.
·         Denunciem queimadas irregulares. O fogo pode se alastrar destruindo o habitat de milhares de animais, além de jogar gases causadores do aquecimento global na atmosfera.
·         Faça revisões no seu carro. Quando ele está bem regulado, joga menos gases poluentes na atmosfera e fica mais econômico.
·         Quando parar por mais de dois minutos, desligue o motor.
·         Não queime lixo doméstico (plástico, isopor, restos orgânicos). Os gases emitidos poluem a atmosfera causando doenças, efeito estufa.
·         Jamais jogue pelo ralo a gordura gerada na cozinha ou o pó de café usado. Isso vai contaminar muitos litros de água e dificultará o tratamento.
Preserve a natureza. É com a natureza que sentimos a vida mais profundamente, melhor trabalhamos, dormimos, respiramos. Conserve a natureza que está a tua volta, mesmo que complicações apareçam, revoltas se instalem, percebamos o fio de incompreensão, a ponta de ironia ou recebamos palavras amargas. Na hora da contrariedade, defendamos a natureza que está a nossa volta para que ela nos defenda de maior mal. Não podemos deixar que algumas pessoas que só pensam em riqueza material arruínem o presente, comprometa o futuro e ceife esperanças. A natureza que protegemos é a que nos dá proteção. Não deixamos cair nosso ânimo.
Mas como podemos atingir um objetivo sem andar na direção dele?
Sem objetivo, as nossas forças não sabem para onde ir e se enfraquecem. Com objetivo, elas afloram e chegamos à plenitude, ao equilíbrio, à felicidade. Adote o objetivo de te tornar um defensor da natureza, tenha um sentido de vida superior que te enfeixe as forças e te faça feliz. Quanto maior o nosso empenho, mais o objetivo se realiza.
Já temos dentro de nós os recursos para resolver toda a questão, só precisamos de atitudes. Precisamos tomar nosso destino nas mãos. Não podemos permitir que a poluição das grandes cidades polua nossa atmosfera mental.
Ainda que nos demande esforços, sejamos otimista e encontraremos, mais a frente, os frutos dos nossos esforços. Até o chão é otimista, pois faz crescer a semente. Uma transformação, mesmo que pequena, um pequeno bem, agora, é o pouco do muito que vem a te favorecer adiante. A nossa vida tem finalidade, como tudo o mais. Nunca percamos a esperança. Observa a Natureza que se renova a cada manhã.

ESTRATÉGIAS DE CONSCIENTIZAÇÃO


Com o debate ambientalista generaliza-se um certo consenso no plano da opinião pública a respeito da urgência de conscientizar os diferentes estratos da população sobre os problemas ambientais que ameaçam a vida no planeta.
A educação ambiental promove conhecimento dos problemas ligados ao ambiente, recomendando a ação educativa permanente, através da qual a comunidade toma consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens mantêm entre si e com a natureza, dos problemas derivados destas relações e de suas causas profundas.
É fundamental que o educando construa seu conhecimento desconfiando dos valores que a sociedade lhe impõe, para que ele não vire mais um robô nesta cidade de concreto, mas que critique os valores a partir de sua realidade. Embora estejamos em pleno século XXI, as questões sobre meio ambiente se apresentam como um dos problemas mais urgentes a serem resolvidos, a fim de que a vida do homem na terra seja preservada, produtiva, saudável e digna.
Trata-se aqui das atitudes que precisam ser tomadas por instituições como: acrescentar este tema em todas as disciplinas como tema transversal; incentivar os alunos a se informar sobre o assunto; fazer pesquisas; promover palestras e debates com os alunos e com a comunidade local; desenvolver trabalhos sobre meio ambiente sustentável; promover visitas a parques ambientais e empresas que apóia o projeto de sustentabilidade; e se engajar na formação dos professores neste assunto. Algumas escolas já possuem – mas deveriam ser todas – o cantinho do meio ambiente, onde pode ser cultivados jardins, hortas etc. para que a criança tenha contato direto com a natureza; como também placas de incentivo á proteção ao meio ambiente espalhadas pelos pátios das instituições de ensino. Ainda poderia ser usada como forma de conscientização a distribuição de panfletos – de papel reciclável – com informações sobre as causas devastadoras de algumas atitudes que tomamos no dia a dia e que algumas mudanças podem fazer grandes diferenças. Se a escola realmente se colocar em defesa da natureza, mostrando sua consciência ecológica e sustentável, provavelmente os alunos que a freqüentam e a comunidade também assumiram este compromisso de respeito à natureza.
No entanto, para que os alunos tenham essa visão de equilíbrio ecológico, é indispensável que o professor, em primeiro lugar, tenha essa formação ecológica e deve estar sempre informado de tudo que acontece em nosso planeta com relação à natureza. As questões ambientais podem ser tratadas em diversas disciplinas como tema transversal, além de se promover palestras que falem do assunto para alunos e também para as famílias, lançar projetos de educação ambiental na escola e na comunidade local, incentivando os alunos a se informarem e participarem de projetos de preservação, bem como os apresentados pelas empresas e pelas ONG’s, envolvendo os alunos no processo de conscientização de seus familiares, vizinhos e de sua comunidade, por meio das abordagem de diferentes temas da educação ambiental, tais como: reciclagem de lixo, preservação e economia do uso de água e até mesmo de energia, respeito aos animais, entre outros.
O ambiente da sala de aula influencia muito no processo de ensino-aprendizagem do aluno e assim sendo as salas precisariam ter materiais que criassem certo vínculo com a natureza como papéis recicláveis, pequenas plantas expostas ao alcance dos alunos, brinquedos derivados da natureza, dentre outras coisas.
Considerando que as crianças estão em fase de desenvolvimento cognitivo, supõe-se que nelas  consciência ambiental pode ser internalizada e traduzida em comportamentos de forma mais bem sucedida do que nos adulto que, já formados, possuem um repertório de hábitos e comportamentos cristalizados e de difícil reorientação.
Existe a psicologia comportamental que é, sobretudo, uma psicologia da consciência. Acredita-se que é possível acender a vontade dos indivíduos e produzir transformações nas motivações das ações destes através de um processo racional, que se passa no plano do esclarecimento, do acesso a informações coerentes e da tomada de consciência.
Poderíamos usar a EA popular, embora em certa educação popular também exista uma herança racionalista que se expressa principalmente no conceito de conscientização. É preciso admitir aqui que a perspectiva racionalista, que pensa os processos de transformação pela via régia da consciência, chega à educação ambiental não só pela EA comportamental, mas também por certa EA popular. Ocorre que nem toda EA popular se atém estritamente à noção de conscientização, mesmo porque uma crítica deste conceito tem sido feita pela própria educação popular nos últimos anos.
A EA popular parece ser uma das mediações educativas afinadas ao espírito de uma extensão da educação ambiental tanto urbana como rural.

(RE) PENSANDO NOSSO OLHAR SOBRE O MEIO AMBIENTE


Algum tempo atrás as pessoas ainda não compreendiam o que era o termo educação ambiental e não sabiam por que tinham que dar crédito a ele. Foi nesse momento que a humanidade cometeu seu maior erro, achando que os recursos naturais eram infinitos e que poderiam usufruir deles a vontade.
Os recursos naturais não são infinitos, é só olhar no meio em que vivemos os desastres que vem acontecendo. Nossos dias estão cada vez mais quentes; nossas florestas estão desaparecendo; nossos rios estão secando; o ar está cada vez mais poluído; terremotos e furacões tem acontecidos com mais freqüências; e isso tem acontecido por causa da devastação que o ser humano vem fazendo ao longo dos séculos, o ser humano tem se preocupado muito em explorar petróleo, gás natural, minérios, peixe, madeira e etc. e isso tem acabado com nossos recursos naturais.a natureza é que nos garante a vida, por isso precisamos preservar o verde denso e puro de nossas floretas. O nosso verde vem sendo devastado ao longo de nosso dia-a-dia, debaixo de nossos olhos e, mesmo assim, muitos fingem não ver.
consequentemente é a partir deste questionário de defesa da natureza, que a escola é colocada como a principal instituição promovedora desta conscientização. Sendo ela a responsável pela transmissão dos conhecimentos e do desenvolvimento cognitivo, cabe à mesma formar seres ecológicos, com o compromisso de se desenvolverem em harmonia com o meio ambiente. Em outras palavras, ser sustentável.
Visto que, a educação ambiental quase se tornou uma disciplina obrigatória no currículo escolar, alguns profissionais mais conhecidos da área resistiram a essa idéia que alguns burocratas e oportunistas tiveram. Para eles a educação ambiental teria que ser consolidada como uma filosofia de educação, presente em todas as disciplinas existentes e possibilitar uma concepção mais ampla di papel da escola.
Diante disso, eles acreditavam em uma escola ecológica que deveria ser sadia de idéias, moderna, alegre, competente, científica, séria, crítica, comprometida com a mudança, mobilizadora, cheia de cultura popular e teria de estar à disposição de toda a comunidade. Além disso, a educação ambiental é vista como uma educação radical porque em nossos tempos a natureza exige alternativas radicais e justas para que ela possa continuar a sobreviver.
O que será que as escola de hoje estão fazendo para representar a problemática ambiental global? Por onde elas estão começando?
A escola pode trabalhar com seus alunos a questão da sustentabilidade, mostrando a importância de se engajar nesses projetos, de manter o equilíbrio ecológico e aprender a se desenvolver economicamente e de forma equilibrada com o seu meio. O ideal dos educadores teria que ser mais do que levar conhecimento, teria que propagar harmonia dos alunos com o meio ambiente e cidadania na sala de aula. Fazer com que a natureza esteja sempre presente durante o processo de aprendizado do aluno; esse teria que ser o compromisso.
A natureza em nosso país está em risco, e assim, consequentemente, a vida de todos os seres. O aquecimento global já afeta a todos nós, a nossa casa, a nossa fauna e flora etc. e não tem de ser assim. A educação ambiental é um processo que exige compromisso com a vida e com o futuro.
Quem educa poderá ensinar aos seus alunos a garantir o futuro do planeta. Com um sistema de ensino de qualidade os brasileiros aprenderam que é a natureza que lhes dá a vida.
Visa-se aqui acrescentar que os professores podem trabalhar com materiais naturais e que eles não devem ser apresentados apenas às crianças, mas também a adolescentes e adultos, reforçando sempre a importância de ser sustentável. Como? Através de palestras, oficinas, passeios, maquetes, filmes etc.
Afirma-se, a partir destes pontos, que a escola tem um papel fundamental na formação do ser ecológico, preparando-o, por conseguinte, para o sustentável exercício da cidadania.
Salienta-se ainda que, muitas empresas “se engajaram” no projeto de desenvolvimento e sustentabilidade como: Aracruz, Iema, Sebrae, Premium, Cesan, TV Gazeta e outras mais. Pode-se também citar as ONG’s como a Greenpeace, a WWF, que luta pela preservação das baleias e outras de ordem internacional; e também as de ordem nacional, como o projeto andorinhas, que é capixaba, e que luta pela preservação das águas. Estas empresas e organizações são grandes modelos de que é possível se desenvolver, sem agredir a natureza.
Muitas empresas e organizações não governamentais já se colocaram em prol da preservação ambiental, promovendo palestras aos seus funcionários, eventos para a população e mudanças em seu sistema de trabalho, de forma a se desenvolver sustentavelmente. Insiste-se na importância da conscientização ambiental, não só por parte de empresas, indústrias, órgãos públicos e os não governamentais, mas sim, e principalmente, da escola, que transmite diariamente conhecimentos e experiências aos seus alunos com o propósito único de torná-los cada vez mais capazes de transformar o mundo em um lugar melhor. Diante desses exemplos, poderia a escola ser uma grande aliada neste processo de preservação, aplicando em seu currículo diferentes formas de abordar os temas ambientais em sala de aula e fora dela. A crise ambiental, enfim, é uma questão a ser repensada por todos nós. Enfocando a questão ambiental nas escolas, podemos fazer a diferença para um futuro melhor e criar melhores cidadãos brasileiros, com conscientização e com respeito ao meio ambiente, lembrando sempre que a vida e a educação têm que estar sempre juntas.

GESTÃO AMBIENTAL



Trata-se de um conjunto de políticas, programas e práticas que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a proteção do meio ambiente. A gestão é realizada por meio da eliminação ou da minimização de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos e atividades, incluindo-se todas as fases do ciclo de vida de um produto.
Gerir quer dizer administrar, dirigir, manter determinada situação ou processo sob controle para obter o melhor resultado. Realizar a gestão do meio ambiente significa executar uma série de ações, de forma encadeada e articulada, que resultem em maior consciência sobre as consequências da atuação humana sobre o meio ambiente e adoção de práticas e de comportamentos que melhorem essa atuação.
Os instrumentos de gestão que podemos utilizar são: legislação, planejamento, monitoramento, licenciamento, capacitação e educação de pessoas, participação e conhecimento da realidade local.
Alguns benefícios da gestão ambiental: mais proximidades dos problemas a enfrentar e melhor acessibilidade dos usuários aos serviços públicos; maiores possibilidades de adaptação de políticas e programas às peculiaridades locais; melhor utilização dos recursos e mais eficiência na implementação de políticas; maior visibilidade e consequentemente mais transparência das tomadas de decisões; e democratização dos processos decisórios e de implementação, favorecendo a participação da população envolvida e as condições para negociação de conflitos.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL



Desenvolvimento que atende as necessidades atuais sem compreender a capacidade das gerações futuras de atender suas necessidades.
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios. Se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento. É aqui que entra uma questão muito importante: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça social, pois não leva em consideração nem um outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.
Nas escolas o professor deve levar o aluno a refletir sobre os problemas sociais pelos quais os seres humanos passam por causa do desenvolvimento de um país e as conseqüências desse desenvolvimento para o meio ambiente. O aluno deve ser levado a discutir e encontrar alternativas para os problemas mais prementes e como poderiam ser solucionados. Os debates em torno do caráter devem estar associados não só às posturas dos profissionais ligados às questões ambientais, mas, ao comportamento de cada cidadão. O desenvolvimento sustentável deve ser tema de pesquisa e debate, explorando-se as abordagens do imediatismo e da conservação.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

OS DEZ MANDAMENTOS DA ECOLOGIA


1.       Ama a Deus sobre todas as coisas e a natureza como a ti mesmo.
2.       Não defenderás a natureza em vão com palavras, mas através de teus atos.
3.       Guardarás as florestas virgens e os oceanos, pois tua vida depende deles.
4.       Honrarás a flora, a fauna, todas as formas de vida e não apenas a humana.
5.       Não matarás, sem necessidade de sobrevivência.
6.       Não pecarás contra a pureza do ar, deixando que a indústria suje o que os seres vivos respiram.
7.       Não furtarás da Terra sua camada de húmus, condenando o solo à esterilidade.
8.       Não levantarás falso testemunho, dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes.
9.       Não desejarás, para teu proveito, que as fontes e os rios se envenenem com lixo industrial e doméstico.
10.   Não cobiçarás objetos e adornos para cuja fabricação é preciso destruir a vida: a terra também pertencem aos que ainda estão por nascer.

A ESCOLA E A SUA INTERDISCIPLINARIDADE


Como o tema meio ambiente deve ser tratado pelas escolas brasileiras? A resposta a essa pergunta está presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Elaborados entre os anos de 1995 e 1998 por profissionais da educação e de outras áreas, os Parâmetros têm como objetivo principal orientar a elaboração e a revisão dos currículos adotados nos ensinos fundamental e médio no Brasil. Sobre meio ambiente, o que os PCNs propõe é uma abordagem transversal do tema. Isso significa que a educação ambiental não é responsabilidade de uma disciplina específica, mas trata-se de um eixo a ser contemplado pelas diversas áreas do conhecimento.
Abrangente e moderno na teoria, o conceito da transversalidade é um tanto complexo para ser colocado em prática. A escola está muito aquém da proposta do tema transversal. Esse descompasso ocorre porque os professores não recebem capacitação para tratar do tema meio ambiente que, na maioria dos casos, é abordado apenas nos cursos de Ciências Biológicas e Geografia. Como resultado dessa carência na formação, observa-se que em muitas escolas o meio ambiente é abordado de forma superficial.
Os PCNs recomendam aos professores a pesquisa individual, em grupo e com os alunos para aprofundarem o conhecimento sobre o tema. Fontes de pesquisa não faltam. Livros, revistas, jornais e programas de TV falam sobre meio ambiente com freqüência. Cabe ao professor encontrar os pontos de encontro da sua área com a temática ambiental e os demais temas transversais como saúde e ética, por exemplo.
As ações ligadas à Educação Ambiental poderão ser incorporadas nas atividades passíveis de serem combinadas com as datas escolares. Sugerimos que as atividades de historinhas, músicas, versinhos etc contenham informações relacionadas com a natureza ou que o professor faça essa relação sempre que possível. Deve-se levar o aluno a compreender o que é meio ambiente e o que é natureza.
Em ciências, por exemplo, o conteúdo por si só é farto e rico, em todos os itens.
Em educação artística, a natureza pode ser trabalhada porque ela é muito rica em elementos coloridos. O objetivo de se criar uma consciência ecológica através das artes é, tanto ajudar a criança compreender melhor o mundo ao seu redor, quanto por meio dessa experiência, explorar o mundo existente em seu próprio íntimo.
Em ensino religioso, como as diversas variáveis ambientais dependem tanto de uma correta compreensão e interpretação, quanto de uma postura de respeito e reverência, esta disciplina pode ser um meio, através do qual poderão ser vibradas as cordas da sensibilidade humana, voltadas para a preservação ambiental. As ações de educação ambiental, nesta área, poderão ser desenvolvidas não só nas escolas que adotam esta disciplina, mas também nos núcleos religiosos, através de palestras, sermões, campanhas, cânticos, preces, excursões, ações comunitárias integradas dentre outras.
Em geografia, ao estudar as regiões brasileiras, verificar a relação das mesmas com o meio ambiente.
Em história, podemos partir da pré-história, solicitando um trabalho em grupo que identifique as atividades básicas do homem e sua evolução, buscando associar os aspectos econômicos e sociais com a questão ecológica.
E em matemática, os problemas podem ser elaborados utilizando dados do meio ambiente local.
O conhecimento ecológico adquirido na sala de aula poderia ser transformado em benefícios práticos para o meio ambiente da escola e, ao redor da mesma, abrangendo, se possível, sua comunidade.
Esse trabalho, torna-se mais fácil quando se adota o conceito de meio ambiente expostos nos parâmetros. Para além da esfera ecológica, os PCNs defendem que a educação ambiental incorpore as dimensões sócio-econômicas, política, cultural, histórica e seja trabalhada de acordo com o contexto dos estudantes.
Para o educador, o Meio Ambiente não se restringe ao ambiente físico e biológico, mas inclui também as relações sociais, econômicas e culturais. O objetivo é propor reflexões que levem o aluno ao enriquecimento cultural, à qualidade de vida e à preocupação como equilíbrio ambiental.
Ao se planejar, devemos ter sempre em mente os objetivos gerais da educação em função da política educacional e, também os objetivos da escola, do curso, das disciplinas e das aulas. Esta educação deve ser integral e proporcionar ao ser humano uma visão de suas próprias exigências e do momento histórico em que vive de forma a comprometê-lo também como responsável pelo processo.
A Educação Ambiental deve-se integrar a educação popular como conseqüência da busca da interação em equilíbrio dos aspectos socioeconômicos com o meio ambiente.
A educação preenche a vida. A natureza nos dá a vida. O país precisa acordar para a importância da Educação Ambiental. Deveria ser criado um plano para acelerar a Educação Ambiental nas escolas e, finalmente, se todos participarem, juntos transformaremos a realidade da questão ambiental em nosso país, pois o futuro se faz no presente.
Destaca-se a imediata necessidade de ações educacionais que possibilitem ao homem ainda vivenciar muitos séculos de sobrevivência na Terra. Nesse processo, levando em conta alguns conceitos aqui abordados sobre a temática ambiental, observa-se que há necessidade de uma ação pedagógica direcionada de forma a integrar dialeticamente a totalidade do educando, buscando transformá-lo e, consequentemente, transformar o meio.
Dessa forma, a escola pode estabelecer vínculos por meio de ações e propostas pedagógicas numa perspectiva interdisciplinar, ou seja, contra a fragmentação do conhecimento e criando possibilidades para o desenvolvimento da Educação Ambiental como um todo, e também, contornando dificuldades que se encontram na ampliação das propostas estabelecidas em projetos pedagógicos nos diferentes contextos escolares como orientador de uma prática que, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais reflita que “mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos”.
Sendo assim, a partir desta concepção de necessidade de adquirir conhecimento e consciência no que diz respeito ao meio ambiente a sua volta, é que o educador ambiental se destaca como mediador e coordenador na implantação de ações pedagógicas voltadas para a Educação Ambiental viabilizando a formação de responsabilidade individual e coletiva na escola, contribuindo e até mesmo promovendo a transformação e construção da sociedade consciente e responsável pelo meio em que vive.
O sucesso das ações que devem conduzir ao desenvolvimento sustentável dependerá, em grande parte, da influência da opinião pública, do comportamento das pessoas, e de suas decisões individuais.
Uma das formas de levar este tipo de conscientização à comunidade é pela ação direta da escola, mais precisamente, pela ação do educador ambiental em sala de aula, com atividades nas quais o educando participe ativamente, através de atividades como leitura de textos e livros atuais, debates, pesquisas, experiências e outras mais, que desenvolvam nos educandos reflexões críticas, que possam compreender os problemas que afetam a comunidade onde vivem, que reflitam e criticam as ações que desrespeitam e, muitas vezes, destroem um patrimônio que é de todos.


A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Qual é a idéia de meio ambiente que temos? Quase sempre estamos condicionados a pensar o meio ambiente sendo apenas natureza, uma visão naturalista. Ou que o meio ambiente é tudo que está a nossa volta e de onde tiramos o nosso sustento, visão que chamamos de utilitarista. Essas duas formas de pensar, no entanto revelam visões distorcidas do que realmente é o meio ambiente. Ambas implicam no distanciamento entre natureza e cultura, entre natureza e seres humanos.
A idéia de meio ambiente tem abrangência muito maior, onde o ser humano também é parte da natureza e não superior a ela, e que todos os seres vivos vivem em constante interdependência entre si e com o ambiente. O ser humano faz parte da grande comunidade da vida do Planeta Terra.
Na prática a educação ambiental envolve também as ações destinadas a ampliação do conhecimento sobre as questões ambientais, a mudança de hábitos, posturas e comportamentos que intencionam mais qualidade ambiental e social.
O meio ambiente é a interação do conjunto de elementos naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas as suas formas. A qualidade do meio ambiente em que a gente vive, trabalha e se diverte, influi consideravelmente na própria qualidade de vida (satisfatório e atrativo ou nocivo, irritante e atrofiante). Ter mais ou menos dinheiro é, muitas vezes, confundido com pior ou melhor qualidade de vida (PIB e IDH) esses valores está aparentemente em conflito: desenvolvimento econômico e social e preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
Nesse processo, a Educação Ambiental é uma proposta de filosofia de vida que resgata valores éticos, estéticos, democráticos e humanistas. Ela parte de um princípio de respeito pela diversidade natural e cultural, que inclui a especificidade de classe, etnia e gênero, defendendo, também, a descentralização em todos os níveis e a distribuição social do poder, como o acesso à informação e ao conhecimento. A Educação Ambiental visa modificar as relações entre a sociedade e a Natureza, a fim de melhorar a qualidade de vida, propondo a transformação do sistema produtivo e do consumismo em uma sociedade baseada na solidariedade, afetividade e cooperação, ou seja, visando a justa distribuição de seus recursos entre todos.
Estes recursos educativos, tomados cada um por si, não são estranhos às metodologias consagradas na educação como aquelas inspiradas em Paulo Freire e Piaget, entre outras.
Poderia dizer, numa primeira consideração, que o novo de uma EA realmente transformadora, ou seja, daquela EA que vai além da reedição pura e simples daquelas práticas já utilizadas tradicionalmente na educação, tem a ver com o modo como esta EA revisita esse conjunto de atividades pedagógicas, reatualizando-as dentro de um novo horizonte epistemológico em que o ambiental é pensado como sistema complexo de relações e interações da base natural e social e, sobretudo, definido pelos modos de sua apropriação pelos diversos grupos, populações e interesses sociais, políticos e culturais que aí se estabelecem. O foco de uma educação dentro do novo paradigma ambiental, portanto, tenderia a compreender, para além de um ecossistema natural, um espaço de relações socioambientais historicamente configurado e dinamicamente movido pelas tensões e conflitos sociais.
De todo modo, a construção de um elo entre educação e meio ambiente, capaz de gerar um campo conceitual teórico-metodológico que abrigue diferentes propostas de EAs, só pode ser entendida à luz do contexto histórico que o torna possível.
Assim, o qualificador ambiental surge como uma nova ênfase para a educação, ganhando legitimidade dentro deste processo histórico como sinalizador da exigência de respostas educativas a este desafio contemporâneo de repensar as relações entre sociedade e natureza.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL



No séc. XVIII temos mais destruição das florestas do que todo período anterior; no séc. XIX surgem os primeiros movimentos ambientalistas; crescimento exponencial; “consenso” quanto à finitude dos recursos naturais e necessidade da imposição de limites.
Estão aqui, brevemente resumidos, alguns importantes acontecimentos e eventos internacionais relacionados à questão ambiental no Brasil e no mundo que marcaram a história. De 1500 a 1920, foi o período marcado pela exploração desenfreada de nossas florestas. A colonização do Brasil extinguiu o pau-brasil em 1920, árvore que foi mais tarde, em 1961, no governo de Jânio Quadros, declarada como “símbolo nacional”.
Já em 1962, aconteceu o lançamento do livro “Primavera silenciosa” da jornalista Rachel Carson, um clássico na história do movimento ambientalista e provocou grande inquietação na comunidade internacional acerca da qualidade de vida.
No final da década de 1960 até início da década de 1970, a humanidade começou a perceber que sua sobrevivência estaria ameaçada, dadas às agressões ambientais observadas em todo o mundo. Foi nessa época que a Educação Ambiental surgiu como uma alternativa promissora para reverter à situação de crise do meio ambiente, agindo de forma a atenuar ou mesmo prevenir problemas futuros. A partir dessa nova forma de pensar, sentir e agir sobre o ambiente, o planeta começou a sentir os efeitos positivos do início da transformação do conhecimento humano.
Em 1970, com o aquecimento da industrialização no Brasil, a instalação de grandes projetos (Carajás e outros, a instalação de usinas hidrelétricas...) trouxeram o desenvolvimento econômico e a degradação ambiental de grandes áreas verdes no país.
Já em 1972, aconteceu a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, capital da Suécia. Primeiro grande encontro oficial da comunidade internacional sobre a questão ambiental. O dia da abertura, 05 de junho, foi consagrado como Dia Mundial do Meio Ambiente. Entre outras resoluções importantes, propôs a criação do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e de um Programa Internacional de Educação Ambiental. A recomendação nº96 reconhece a Educação Ambiental como o elemento chave para o combate à crise ambiental do mundo. Participam 113 países.
Em 1975, aconteceu o Encontro de Belgrado – criação do Programa Internacional de Educação Ambiental.
Em 1977, tivemos a Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental, também conhecida como Conferência de Tiblisi (Geórgia), cidade onde foi realizado o encontro. Definiu os princípios da Educação Ambiental utilizados até hoje em todo o mundo.
E em 1992, tivemos a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Rio-92 ou Eco-92, porque foi realizada no Rio de Janeiro. Teve como principais resultados a Agenda 21, conjunto de proposta de ação para o alcance da sustentabilidade, que trata da Educação Ambiental no capítulo 36; a Carta da Terra; o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidades Global, produzido pelas Organizações Não-governamentais (ONG’s). Participaram do encontro 170 países.
Numa reunião realizada na cidade japonesa de Kyoto em 1997, cerca de 10.000 delegados, observadores e jornalistas participaram de um evento de alto nível onde foi aprovado um documento denominado Protocolo de Kyoto. Neste, foram estabelecidas as propostas de criação da Convenção de Mudanças Climáticas das Nações Unidas e as condições para implementação da referida Convenção.
Em 1998 é realizada a Conferência Rio + 5.
E em 27 de abril de 1999 a lei nº9. 795 que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a política nacional de Educação Ambiental, foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República.
E em 2001 é realizado o 1º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. É aprovada na França a Carta da Terra, fruto da discussão entre 46 países. Incluindo o Brasil. O documento propõe uma aliança global em respeito à Terra e à vida.
Em 2002, acontece em Joanesburgo, na África do Sul, a Conferência Rio + 10. No Brasil, o 2º Fórum Social Mundial em Porto Alegre.
Quando foi em 2005, depois de mais de seis anos de negociações, entrou em vigor, no di 16 de fevereiro de 2005, o Protocolo de Kyoto, único instrumento internacional já concebido para lidar com o maior desafio ambiental da história: a redução do aquecimento global. No Brasil, a Educação Ambiental está presente em documentos importantes como a Constituição, os Parâmetros Curriculares Nacionais, a Política Nacional de Educação Ambiental, entre outros.

INTRODUÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental (EA) vem sendo incorporada como uma prática inovadora em diferentes âmbitos. Neste sentido, destaca-se tanto sua internalização como objeto de políticas públicas de educação e de meio ambiente em âmbito nacional quanto sua incorporação num âmbito mais capilarizado, como mediação educativa, por um amplo conjunto de práticas de desenvolvimento social.
Devemos considerar que a educação ambiental necessita de um processo contínuo de aprendizagem, baseado no respeito de todas as formas de vida, afirmando valores e muitas ações que contribuem para a formação social do homem e a preservação do meio ambiente. A educação ambiental surge como resposta à preocupação da sociedade com o futuro do planeta.
Para trabalharmos com educação ambiental é fundamental saber o que ela é, onde surgiu e a que ela se propõe. E nada como um pouco de história para compreendermos melhor o contexto. A partir dos anos 60, a ecologia tornou-se um assunto de debate no processo de transformação da sociedade. Com a utilização irregular do meio ambiente e o crescimento populacional, a Educação Ambiental se tornou parte integrante de nossas vidas. A ideia do que veio se chamar educação ambiental surgiu na Conferência de Estocolmo, em 1972, e foi ao longo do tempo sendo construída por educadores e ambientalistas de todas as partes do mundo. Por volta de 1979, surgiu a educação ambiental no mundo. Nessa época, o Brasil vivia sob o autoritarismo da ditadura militar. A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, contribuiu bastante para a divulgação da educação ambiental, que passou a ser obrigatória em vários projetos relacionados com a busca de solução para os problemas ambientais. Mas por falta de compreensão sobre o que é educação ambiental e por que fazê-la, não obtiveram muito sucesso. Atualmente, o meio ambiente foi construído pela má atuação do homem, que se utiliza, de forma impensada das matérias-primas e outros recursos que a natureza oferece. De acordo com os diversos meios de comunicação que trazem à tona, e de forma alarmista, os problemas globais relacionados à degradação do meio ambiente, que surge a preocupação de se tomar uma atitude em prol da natureza.
Pretendo enfocar essas mudanças e a sua repercusão para poder contextualizar os espaços possíveis ao desenvolvimento teórico e prático da educação ambiental, tendo em vista os desafios que encontra para estar presente na escola brasileira atual.
Dessa forma, a escola deverá, para cumprir a função de Educação Ambiental, "extrapolar seus muros", permitindo a participação de todos e o envolvimento da comunidade; será preciso "ressaltar a visão crítica e criativa da escola"; possibilitar "a participação interdisciplinar e multiprofissional"; providenciar para que os programas não sejam "desenvolvidos com base em situações abstratas", e ainda "buscar na comunidade as alternativas de solução", entre outras coisas.
A tendência da educação ambiental escolar é tornar-se não só uma prática educativa, ou uma disciplina a mais no currículo, mas sim, consolidar-se como uma filosofia de educação presente em todas as disciplinas existentes e possibilitar uma concepção mais ampla do papel da escola no contexto ecológico local e planetário conteporâneo.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A LUTA PELO DIREITO DE EXISTÊNCIA

O presente texto tem como objetivo trazer reflexões para a temática da educação ambiental, para que os professores possam atuar como multiplicadores, estimulando o desenvolvimento de ações de Educação Ambiental no contexto escolar e visa à formação de cidadãos envolvidos com a sustentabilidade da vida no planeta. Este também, apresenta a situação em que nosso planeta se encontra quanto ao equilíbrio ecológico e, como solução, propõe sugestões para o trabalho de conscientização ecológica nas instituições de ensino. A proposta que inspira esse texto, visa contribuir para a formação de sujeitos capazes de compreender o estado em que o meio ambiente se encontra e repensar sua forma de agir sobre ele. Os materiais, aqui apresentados, foram reunidos de fontes diversas e tem por finalidade servir de suporte pedagógico e referência aos educadores que se interessam pela área da Educação Ambiental, para mostrar que a natureza foi e ainda é maltratada pelo pior dos predadores - o ser humano - e a sua situação é alarmante.