Desenvolvimento que atende as necessidades atuais sem compreender a capacidade das gerações futuras de atender suas necessidades.
O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios. Se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a ideia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, ao fim da pobreza no mundo.
Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento. É aqui que entra uma questão muito importante: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça social, pois não leva em consideração nem um outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, levando em consideração, portanto, a qualidade ambiental do planeta.
Nas escolas o professor deve levar o aluno a refletir sobre os problemas sociais pelos quais os seres humanos passam por causa do desenvolvimento de um país e as conseqüências desse desenvolvimento para o meio ambiente. O aluno deve ser levado a discutir e encontrar alternativas para os problemas mais prementes e como poderiam ser solucionados. Os debates em torno do caráter devem estar associados não só às posturas dos profissionais ligados às questões ambientais, mas, ao comportamento de cada cidadão. O desenvolvimento sustentável deve ser tema de pesquisa e debate, explorando-se as abordagens do imediatismo e da conservação.
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